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Eli Carlos defendeu time e trouxe Neto, Cerezo e Casagrande ao Paulista
Ex-meia, que morreu aos 66 anos em Campinas, tem história também em Jundiaí como dirigente
Eli Carlos, ex-jogador, técnico e dirigente, morreu nesta sexta-feira (22), aos 66 anos, vítima de problemas cardíacos, em Campinas, onde começou no futebol. Meia habilidoso, entre meados dos anos 70 e 80 defendeu grandes clubes, como Cruzeiro, Flamengo e Fluminense. No Paulista de Jundiaí teve passagem dentro e fora de campo.
O irmão mais velho dos também ex-jogadores Silas (este realizou o sonho da família de disputar uma Copa do Mundo, isso em 1986 e 1990) e Paulo Pereira, defendeu o Galo no Campeonato Paulista de 1985, aos 31 anos, sem marcar gol. Dez anos depois, como dirigente do Lousano Paulista, trouxe para cá nomes como Toninho Cerezo, Walter Casagrande e Neto.
Eli também atuou como comentarista da Rádio Bandeirantes.
Eli Carlos foi revelado no Guarani e defendeu Velo Clube e Comercial antes de explodir no Coritiba, onde foi bicampeão paranaense em 1975 e 76 e é considerado um dos grandes nomes da história do clube até hoje.
Depois de passagens de destaque também por Cruzeiro e Flamengo, jogou sem tanto brilho pelo Fluminense antes de rodar por equipes menores até encerrar a carreira em 1987, no Palmeiras de São João da Boa Vista. Depois de pendurar as chuteiras, foi treinador com trabalhos em Guarani, Francana e Uberlândia.