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Jundiaí entra na rota do Gaeco por suspeita de fraude em hospital de campanha em Mauá
Secretário de Saúde de Mauá também é investigado e atuou na gestão passada aqui na cidade
Notícias do sites “UOL”, “G1” e TVs Globo News e Record News citam o nome da cidade de Jundiaí em operação de policiais civis e promotores públicos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta segunda-feira (15).
São investigadas irregularidades na gestão do hospital de campanha de Mauá, na Grande São Paulo, que é administrado por uma Organização Social (OS). Um dos alvos da operação é o prefeito Átila Jacomussi. Também há mandados de busca em Jundiaí, Caieiras e em São Paulo. Suspeita-se de crimes previsto na lei de licitações, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, entre outros.
Não há ainda mais detalhes sobre quem é ou quem são os alvos em Jundiaí.
Na casa de Jacomussi e na sede da Prefeitura de Mauá, foram apreendidos dois celulares, um iPad, documentos e um notebook. O secretário de Saúde de Mauá, Luís Carlos Casarin, também é alvo da operação. Casarin foi secretário de Saúde em Jundiaí, no governo de Pedro Bigardi. Passou também por governos em Várzea Paulista, Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste, São Bernardo e Paulínia.
De acordo com as investigações, houve irregularidades na contratação emergencial da OS Atlantic Transparência e Apoio à Saúde Pública para a gestão e operação do hospital de campanha construído na cidade de Mauá para atender os pacientes com Covid-19. O valor da contratação do hospital foi de R$ 3,3 milhões para o prazo de 90 dias.
O Ministério Público apura se a OS Atlantic e a OS Ocean Serviços Médicos Ltda são a mesma empresa, já que funcionam no mesmo endereço. A Ocean já é investigada pela construção do hospital de campanha em Jandira.