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Jundiaí perdeu 6,4% de seus CNPJs de março ao final de maio
Prefeitura confirmou que 559 empresas fecharam as portas na cidade durante a pandemia
Em março, quando se comemorou, embora já sem festa, os 70 anos do Ciesp aqui, Jundiaí apresentava um total de 8.723 empresas abertas. CNPJs regulares e referentes a todo tamanho, de gigantes a micro. De lá para cá, com o avanço da Covid-19, muitos desses negócios também morreram, a maioria formada por pequenos comerciantes que faziam grande diferença na geração de empregos.
Entre março e maio de 2020, foram 559 os empresários que se viram forçados a fechar as portas dos negócios na cidade, ou seja, 6,4% do total de empresas. Não há dados atualizados da primeira quinzena de junho, mas sabe-se que a escalada de fechamento segue elevada.
Entre os negócios que desaparecem da cena estão o Aldeia Bar, que tinha dez anos de rock’n’rool, o Koh Samui Café & Thai Cusine com seus oito anos de culinária tailandesa, a Nikita Store e seus 13 anos de pink da rua do Retiro, a Academia Performance com milhares de atletas em 25 anos de atividades e os mais que centenários Restaurante Dadá e Sapataria Central. Em comum, todos já vinham em situação complicada financeiramente e o fechamento temporário por conta da quarentena foi o que se chama de a gota d’água que faltava.
A Sapataria Central, que era comandada por dona Wanda Cavalli desde meados dos anos sessenta, era a mais antiga em funcionamento. Surgiu ainda quando a cidade se chamava Jundiahy com “h” e “y”, em 1910. Ficava na rua Siqueira de Moraes, quase esquina com a Barão de Jundiaí.