Dados dos celulares mostram que apenas cerca de três de cada dez estão ficando em casa

Mais flexibilidade para o comércio, abertura de bares e restaurantes, além de clubes… Como era de se esperar, o índice de isolamento social de Jundiaí despencou. A preocupação é que nunca esteve tão baixo desde que começou a ser medido por conta da pandemia do novo coronavírus, em 17 de março último, e isso sem que as aulas presenciais tenham voltado.

Lá em março, 161 dias atrás, a primeira medição apontou 35% de isolamento social na cidade. Desde então, a menor taxa de pessoas que ficaram em casa foi registrada na última sexta-feira, 21 de agosto, de 32%. Isso significa que de cada 100 pessoas que têm celular, apenas 32 respeitaram o isolamento social. Foram 34% nesta segunda (24).

A taxa estadual sempre ficou acima da local, como comprova o gráfico acima, divulgado pela Prefeitura de Jundiaí nesta terça-feira (25).

O isolamento social ainda é apontado por médicos e especialistas como o recurso mais eficaz para enfrentar o novo coronavírus.

MAIS 114 CASOS

Jundiaí chegou a 360 mortes dentro de um quadro de 9.791 contaminados e 8.770 já livres do vírus – são chamados “recuperados”, embora a maioria tenha testado positivo sem apresentar nenhum sintoma da Covid-19, sendo que cerca de 6% do total foram parar nos hospitais. Os casos ativos são 661.

No boletim divulgado 24 horas antes, os positivos eram 9.677, o que significa mais 114 contaminações entre segunda e esta terça.

Os teste positivos foram em sua maioria de residentes do Jardim Novo Horizonte, no Vetor Oeste da cidade, 883. Em segundo neste ranking aparece o Jardim do Lago, com 524. O Novo Horizonte sozinho tem mais contaminados que terceiro e quarto lugares juntos, Vila Maringá (449) e Vila Alvorada (419). A Prefeitura só divulga este número, sem informar “recuperados” ou ativos e óbitos divididos por bairros.

NOVA AMBULÂNCIA

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Jundiaí passa a contar com nove ambulâncias, com a chegada de uma doação do Ministério da Saúde por conta da pandemia do novo coronavírus.

É uma Mercedes-Benz Sprinter 415 2019/2020, investimento de R$ 172,7 mil. Tem duas pranchas, dois cilindros de (torpedo) de oxigênio, um cilindro (torpedo) de ar comprimido, equipamento GPS, sistema de ar condicionado digital, armário embutido para armazenamento de materiais e medicamentos, maca e cadeira de rodas.