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Região aumentou em 100 mil pessoas na última década
Jundiaí e vizinhas somam cerca de 800 mil moradores
Apesar do adiamento do Censo 2020 do IBGE, as sete cidades da Aglomeração Urbana de Jundiaí somam 100 mil pessoas a mais que em 2010, elevando o patamar de 700 mil para 800 mil pessoas na década.
Os dados demográficos foram compilados pelo cientista social pela UNICAMP, José Arnaldo de Oliveira – também jornalista – a partir do banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A cidade que mais cresceu proporcionalmente foi Jarinu, com uma “explosão” populacional de 77,9% – de 23.847 em 2010 para 30.617 em 2020. Mas o aumento absoluto fica em 6.770 pessoas.
Em número absoluto de pessoas, a liderança é de Jundiaí. Apesar da proporção de apenas 14,28%, essa taxa significa 52.880 pessoas a mais. Passou de 370.126 em 2010 para 423.006 em 2020, com tendência de alta.
Outras cidades também mostram um salto populacional na década.
Em Itupeva, a população passou de 44.859 para 62.813 pessoas (40%), um aumento absoluto de 17.954.
Em Louveira, passou de 37.125 para 49.983 (34,6%), com aumento absoluto de 12.858.
Cabreúva ficou na faixa intermediária e passou de 41.604 para 50.429 (21%), com aumento absoluto de 8.825.
As menores taxas de proporcionais de crescimento populacional foram de Campo Limpo Paulista, que passou de 74.174 para 85.541 (15,5%) e de Várzea Paulista, que passou de 107.089 para 123.071 (14,9%).
Em números absolutos, entretanto, o crescimento de Várzea Paulista foi de 15.982 habitantes, o terceiro maior da região. E de Campo Limpo Paulista, com 11.367, o quinto.
“As mudanças são ainda estimativas, mas ajudam a entender dinâmicas e pressões para políticas públicas e para a economia da AUJ”, afirma.