Novo coronavírus entra em seu segundo ano na cidade de forma ainda mais mortal

O primeiro dia do Outono 2021 e que marca o início do segundo ano de pandemia do novo coronavírus em Jundiaí, que começou em 19 de março do ano passado, é também o mais mortal até aqui. O recorde veio com 11 óbitos registrados no boletim epidemiológico deste sábado, 20 de março. Agora são 707 vítimas fatais para o vírus.

Foi dia também de aumento de leitos no Hospital São Vicente de Paulo, a oitava vez que isso se repete só este mês e ainda assim com ocupação na casa acima de 90%. Os enterros na cidade acontecem na sequência, sem velório e, portanto, sem despedida dos familiares.

O boletim dos óbitos do sábado é este:

Homem, 95 anos, portador de doença cardiovascular crônica e neoplasia. Internou e faleceu 19/03 no hospital São Vicente.

Mulher, 51 anos, obesa, portadora de doença cardiovascular crônica. Internou e faleceu 18/03 no hospital São Vicente.

Mulher, 57 anos, obesa, portadora de doença cardiovascular crônica. Internou 10/03 e faleceu 19/03 no hospital São Vicente.

Mulher, 71 anos, tabagista, portadora de doença cardiovascular crônica. Internou 15/03 e faleceu 19/03 no hospital São Vicente.

Homem, 44 anos, obeso, portador de doença cardiovascular crônica. Internou 18/03 e faleceu 20/03 em hospital privado.

Homem, 66 anos, sem comorbidades registradas. Faleceu 11/03 na residência.

Homem, 67 anos, portador de doença cardiovascular crônica e diabetes. Internou 17/03 e faleceu 20/03 no hospital São Vicente.

Mulher, 63 anos, portadora de doença cardiovascular crônica e diabetes. Internou 24/02 e faleceu 20/03 no hospital São Vicente.

Homem, 85 anos, portador de doença cardiovascular crônica e diabetes. Internou 17/03 e faleceu 18/03 no hospital São Vicente.

Homem, 46 anos, obeso e portador de doença cardiovascular crônica. Internou 11/03 e faleceu 20/03 em hospital privado.

Homem, 72 anos, portador de doença cardiovascular crônica. Internou 14/03 e faleceu 15/03 no hospital São Vicente.

Entre São Vicente e os três hospitais particulares da cidade, são 290 internados, também recorde, com 53 necessitando de ventilação mecânica.

Com 88 mortes, março só não superou ainda os meses de junho (115) e julho (124) no ranking dos piores da pandemia.