Por Edu Cerioni – Jundiaí deverá ter pelo menos 7 blocos de Carnaval este ano. De 11 que se inscreveram para desfilar, quatro foram inabilitados pela Cultura por erro em documentação e agora precisam recorrer para buscar aprovação.

Estão habilitados APAExonados pelo Carnaval, Baile da Maravilha, Blokinho, Continuamos na Nossa, Kekerê, Ponte Torta e Refogado do Sandi. Estes estão com documentação certa, mas ainda precisam preencher outros requisitos, como a contratação de seguranças e ambulância etc.

Já os inabilitados foram Bloco da Trash, Bloco do Rato, CarnaOeste e SuperPoderosa. Têm até 1º de fevereiro para resolver as pendências.

SE TUDO DER CERTO… – Sem o Chupa que é de Uva por mais este ano, quem abre a folia é o Kekerê (na foto, Vanderlei B.A. Vitorino), isso no domingo 23 de fevereiro de tarde, na avenida União dos Ferroviários.

A turma da APAE percorre ruas da Vila Arens no dia 28 pela manhã. É o mesmo dia do Refogado do Sandi, que desfila a tarde pelo Centro.

No sábado 1º de março no mesmo Centro tem o Ponte Torta e no domingo (2), o Baile da Maravilha (este fixo em praça), ambos a partir das 15 horas. A segunda-feira (3) é a vez do Continuamos agitar a Ponte São João às 10 horas.

Não consegui contato para saber quando o Blokinho pretende desfilar.

EMPACOU – Já as escolas de samba muito provavelmente fiquem sem desfile este ano, embora ainda estejam em negociação com a Prefeitura Municipal. Os sambistas não aceitam que os desfiles estejam suspensos e tentam reverter essa decisão financeira do município.

O presidente da Lijunes, a liga que reúne as escolas, Everson Metal, inclusive, conversou bastante com o prefeito Gustavo Martinelli no final da noite de quinta (23), na Festa da Uva, mas sem receber nenhuma promessa.

Clarina Fasanaro, a gestora, garantiu que destinar R$ 400 mil às escolas de samba implicaria em liberar metade de toda a verba que a Cultura Jundiaí tem para trabalhar este ano, “algo impensável”. Ela lembrou que as escolas já vão receber cachês por suas apresentações na própria Festa da Uva e precisam se organizar desde agora para um retorno em 2026.