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Picôco Barbaro: eterno na memória de Jundiaí
18 de novembro é dia de prestar homenagens ao colunista social e folião do nosso Carnaval
Edu Cerioni
O querido Picôco Barbaro disse adeus prematuramente… e neste 18 de novembro é momento de relembrar do colunista social que morreu em 28 de março passado. Este sábado seria de festa, pelo seu aniversário de 72 anos, mas agora ele é só saudade – assim como sua irmã Pituca e os pais, Léta e Oswaldo.
Luiz Francisco Ferreira Bárbaro foi um grande folião, um boêmio histórico de Jundiaí que tinha uma memória invejável para nomes e causos, além de escrita impecável. Deixou seu mantra “viva a vida” marcado na memória jundiaiense.
“Viva a Vida” é nome de livro que deixou, no qual registrou passagens de tempos bons na cidade que tanto amava, com destaque para fotos e lembranças do Carnaval – foi homenageado pelo bloco Continuamos na Nossa, da sua Ponte São João, em 2015. Também organizou o livro “Palavra de Lady”, com entrevistas para o Clube da Lady.
Piadista de fazer rir uma grande roda de amigos, costumava usar um suspensório vermelho que acabou sendo uma de suas marcas.
Picôco cursou direito no Anchieta e se aposentou na Justiça do Trabalho. Como colunista, passou pelo caderno “Estilo”, do “Jornal de Jundiaí”, “Bom Dia” e o site JundiAqui. Atuou ainda no programa “Conexão Japi”, da TV Japi. Recebeu o prêmio de Mérito Jornalístico pela Câmara de Jundiaí em 2015.
Leitor voraz, era na madrugada que achava a inspiração e costumava escrever, sempre acompanhado de um cigarro – o grande vilão de sua vida. Morreu por conta de um câncer de pulmão.
Não teve filhos, mas cuidou dos sobrinhos Maria Fernanda e José Oswaldo como se assim o fossem – e que carregam o compromisso de honrar a bela história dos Barbaro. Sua grande paixão era o sobrinho-neto João Pedro.
O nome de Picôco vai batizar a recepção da Unidade de Gestão de Cultura de Jundiaí, dentro do Complexo Fepasa.