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FMJ chega aos 50 anos com 2.581 médicos formados
São 120 alunos por turma agora, sendo 30 por vaga; mensalidade é de R$ 5,6 mil
A Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) festeja nesta segunda-feira (12) seus 50 anos de fundação. A primeira turma formada foi em 1974. Agora já totalizam 43 e 2.581 médicos graduados.
Com 135 professores – 84% titulados com livre-docência, doutorado ou mestrado – e outros 100 professores colaboradores voluntários, a FMJ teve cerca de 30 candidatos por vaga no último vestibular. São 120 os selecionados por ano.
Fundada em 1968, deu início a seu curso de Medicina apenas um ano depois de sua criação, e foi somente em 1973 que teve o reconhecimento pelo Ministério da Educação (MEC).
A partir de 1984, viveu a ameaça de fechamento, o que mobilizou a cidade contra o governo de André Benassi, que chegou a aprovar um projeto de extinção progressiva da FMJ na Câmara Municipal – cada vereador que votava sim recebia uma chuva de moedas por parte de alunos que lotaram o plenário. Foram anos complicados, com troca de diretores interinos e manobras para trazer alunos para o primeiro ano e manter as portas abertas, como ocorre até hoje.
No ano passado, recebeu o certificado de “Escola Médica Acreditada”, por meio do sistema federal de avaliação. Além disso, foi aprovada em todas as edições do Exame Nacional de Desempenho do Estudante, o Enade.
Pelo RUF (Ranking Universitário do jornal “Folha de São Paulo”), a FMJ é a 96ª melhor faculdade de Medicina do país – leva em conta públicas e privadas, a partir de cinco indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado.
A diretoria é composta pelos professores dr. Edmir Américo Lourenço (foto do alto), diretor, e dra. Celia Campanaro, vice-diretora. Será celebrada missa com o bispo Dom Vicente Costa, às 8h30 para celebrar os 50 anos de FMJ.