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O dia que Jundiaí parou
Carros sem gasolina, escolas sem alunos, comércio sem consumidores…
Quem saiu de casa nesta segunda-feira (28) teve a impressão de que era feriado em Jundiaí, apesar de muitas lojas de portas abertas. Abriram, mas não faturaram. Faltou comprador. Muitos estavam em filas de postos à procura do combustível que não reapareceu como se anunciava…
No oitavo dia de greve de caminhoneiros e primeiro depois de o Governo Federal anunciar novo acordo para a volta da normalidade, foi tudo anormal outra vez. E o mesmo deve se repetir nesta terça (29).
O que se viu foram poucos carros circulando pelas ruas e muito menos ônibus urbanos. Também os intermunicipais foram recolhidos pela Rápido Luxo ao final da tarde. Os trens? A ligação com São Paulo foi suspensa por longas horas por conta de bloqueio com fogo de linhas suburbanas em Várzea Paulista.
As aulas foram suspensas na rede pública e privada – a situação é tão complexa que a UniAnchieta já avisou que não funciona essa semana toda, que tem quinta-feira (31) o feriado de Corpus Christ.
Em alguns supermercados, a oferta de hortifrutis foi ainda menor que a dos últimos dias. E o que tem à venda ficou mais caro também.
Mesmo depois do novo anúncio de medidas feito pelo presidente Michel Temer na noite de domingo (27), os caminhoneiros continuam com protestos e não há previsão de quando vão terminar os bloqueios que afetam o abastecimento.