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“Jogos, trapaças e dois canos fumegantes”
Pelo Dr. Didi
GUY RITCHIE fez esse filme com um elenco pesado – JASON STRETHAM e VINNIE JONES.
É só um título de filme.
Quero mesmo é falar dos canos fumegantes.
Com o decreto que facilita a posse de armas. Até quatro por pessoa – “um arsenal” e depois a liberação para portá-las, se aprovado pelo Congresso.
Só para “gente de bem”.
O que é gente de bem?
Conheço um monte que só é até a primeira página. “Pisou nos calos”, acabou a bondade.
Cortou no trânsito, pegou a vaga no supermercado, vaozu som alto da casa do vizinho… e aí veremos canos fumegantes.
São “tutto buona gente”. Será?
A posse de uma arma é muito mais complicada do que se pensa. Não é apenas um desejo, um fetiche; a arma um dia vai matar. É para isso que ela foi feita.
Dona Hasselman vai usá-la de salto alto – disse. Que gracinha.
Pois é. Quem me vê assim escrevendo não sabe que fui fanático por armas de fogo. Já tive até porte de arma – dois.
Tenho treinamento e até já ganhei duas medalhas de tiro – um primeiro e um segundo lugar nos meus tempos de Exército (sou oficial R2 da Arma de Infantaria, o que muito me honra).
Já me vi em função a empregar uma arma de fogo, uma .45, durante uma dissuasão nos anos 70. Sei da responsabilidade de tê-la nas mãos.
Tambem já quase causei um acidente fatal. Não sei como ficaria depois. Graças ao bom Deus, não aconteceu o pior. Mas já vimos famílias destroçadas por situações semelhantes.
Não vejo nosso povo em condições de ter armas. Não vejo os americanos do norte como exemplo.
Temos muito mais coisas a discutir e legislar do que a liberação de armas de fogo em um ambiente ainda carregado de ódio entre semelhantes.