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Pintora com Síndrome de Down ensina arte de Romero Britto a colegas
Quinta tem café da tarde especial na Bem-Te-Vi para apresentar o colorido dos quadros
Orientados pela colega de turma Nadieja Fernanda de Freitas, 30 anos, assistidos do Centro de Atendimento à Síndrome de Down Bem-Te-Vi Jundiaí criaram incríveis quadros com inspiração na obra de Romero Britto. Nesta quinta-feira (8), às 15 horas, eles se reúnem para a apresentação oficial dos trabalhos.
Nadieja faz aulas de pinturas já há quase quatro anos e o colorido de Romero lhe conquistou o coração. E logo ela espalhou essa alegria aos amigos. No começo, ela conta que dava os quadros e hoje já os vende sob encomenda. Além de pintora, Nadieja participa do curso de fotografia “Bem-Te-Foto” e trabalha no Hospital Paulo Sacramento.
A ideia de levar arte à Bem-Te-Vi é uma forma de estimular a pessoa que tem síndrome de Down a criar uma identidade, de estimular sua autoestima com motivação e projeto de futuro.
Por que Romero Britto? Nadieja diz que as formas e cores desse brasileiro mestre da arte pop são “fascinantes”. Nascido no Recife, Britto foi morar nos Estados Unidos e dali virou sucesso mundial. Foi nomeado Embaixador das Artes do Estado da Flórida e tem uma fundação com seu nome. Aqui, nomeia uma galeria em São Paulo. A cantora Madona tem obra de Britto, com cores vibrantes, formas geométricas e traços bem demarcados, que nos fazem lembrar dos vitrais – acima, um trabalho em fase de conclusão de aluno da Bem-Te-Vi e abaixo uma obra de Romero Britto.
Fotos: Edu Cerioni e Divulgação as de Romero Britto