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Tainá Paixão, a jundiaiense que é ouro no basquete do Pan
Ela defendeu o Divino, assim como Aline Moura, Isabela Ramona e Tatiana Pacheco, que brilharam em Lima
A seleção brasileira de basquete feminino fez história em Lima. Após 28 anos, as brasileiras voltaram a colocar a medalha de ouro no peito nos Jogos Pan-Americanos, vencendo na final os Estados Unidos e tendo uma jundiaiense como cestinha, Tainá Paixão.
Tainá vestiu a mesma camisa número 8 que um dia foi de Magic Paula, jogadora na lista dos imortais do nosso basquete e que estava naquela seleção campeã do Pan em 1991. Mais curiosidade? Tainá nasceu naquele ano de 91.
Além da armadora daqui e que hoje defende o clube Sampaio Basquete, do Maranhão, passaram pelo time do Divino outras três jogadoras: Aline Moura (ala/pivô) do Sesi Araraquara), Isabela Ramona (ala/armadora) do Uninassau/Cabo de Santo Agostinho e Tati Pacheco (ala), outra do Sampaio Basquete.
Na final de sábado (10), Tainá Paixão fez uma partida impecável na marcação e ainda foi cestinha com 24 pontos. Além disso foram sete rebotes e três assistências. O Brasil passou invicto no Pan.
Tainá esteve nos Jogos Olímpicos de 2016.
O Pan de Lima marcou a estreia do treinador José Neto, sendo o quarto título brasileiro na história: além de 1991 em Havana/Cuba, ganhou em 1967 Winnipeg/Canadá e 1971 Cali/Peru.
Paula não nasceu em Jundiaí e sim em Piracicaba, mas fez história como a maior de todas que vestiram a camisa do Divino.
Fotos: Divulgação COB