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Lívia Zuccaro, repórter de Jundiaí do “Brasil Urgente”, fala em tristeza coletiva
“Será que semana que vem eu vou poder ver a minha vó que to morrendo de saudade?”
Quem a vê no noticiário sempre firme e segura, pode não imaginar o quanto a jornalista Lívia Zuccaro, repórter da TV Band, que aparece todos os dias no programa de José Luiz Datena, o “Brasil Urgente”, sofre por conta das dúvidas que a pandemia do coronavírus traz.
Em suas redes sociais, ela dividiu as angústias e que sente falta de coisas mais básicas, como ver os seus parentes mais velhos: “Eu nunca imaginei que pudesse reportar sobre esses dias que estamos vivendo. Nos sentimos frágeis, sozinhos, assistindo e falando sobre um colapso mundial e nos perguntando: como será amanhã? Será que semana que vem eu vou poder ver a minha vó que to morrendo de saudade? Quando será que vou conseguir dar um abraço de novo no meu pai e enche-lo de beijos?”.
A repórter revelou que todos ao seu redor estão triste: “É um tempo de tristeza coletiva. Aonde é difícil enxergar, no meio do caos, um futuro lindo, como sempre desenhamos pra nós. Parece que tá tudo cinza não é mesmo? Na minha crença, precisamos além do coronavirus, combater pensamentos. Combater energias do caos que nos cercam. Eu ouço muito sobre o vírus, mas ouço pouco nos últimos dias sobre Deus. E como Jesus, combateria o caos? Com fé”.
Lívia foi contratada para o programa “Tá na Tela”, com Luiz Bacci, antes de fazer o “Brasil Urgente”. Também faz reportagens para o “Café com Jornal” e “Jornal da Band”. Antes, trabalhou na Record, no “Cidade Alerta” de Marcelo Rezende. Começou a trabalhar em rádio aqui e deu aulas na Facamp, de Campo Limpo Paulista.