DIA DA MULHER \ Juliana Kosso tem rock que salta das veias
Cantora incendeia o palco com sua força em músicas sem rodeios e frescuras
Você conhece a Juliana Kosso? Não existe acho: ou é sim ou é não. Ela é figura marcante do rock e com as Velhas Virgens coloca uma multidão pra sacudir a poeira quer haja poeira ou não. Quem a ouviu, não esquece.
O Velhas Virgens é uma verdadeira instituição do cenário do rock independente brasileiro e a jundiaiense, que diz ter nascido ouvindo Led Zeppelin, Kiss e Black Sabbath, conquistou um microfone pra chamar de seu. Já são dez anos no vocal da banda. E assim como ela faz, acredita que o mesmo procuram os fãs: vão aos shows para extravasar, ser livre, xingar e colocar pra fora tudo que te obrigam a engolir no dia a dia.
Juliana Kosso começou cedo na música. Na década de 90, participou da segunda formação do grupo infantil A Patotinha, cantando “A Galinha Magricela”, “Como um Beijo em Noite de Luar” e outras infantis do gênero.
Depois foi a vez da banda Coyote, aí sim mais rock’n’roll e na qual ficou por quase uma década. Recebeu prêmios e cantou novamente em programas de TV – foi eleita o vocal do Interior do Estado em 2005.
Juliana tem a sua própria banda, a Juliana Kosso Rock Band e se apresenta vez ou outra com a TPM, na qual divide o palco com Evelyn Ariane, Kamila Martin e Shelly Simon. E hoje ganha uma sonora homenagem pelo Dia Internacional da Mulher.