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Rota das Frutas exige fôlego e pernas dos ciclistas
Trajeto de 75 km é por estradas e vicinais entre Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba
Pedalar em meio à natureza é o que oferece na maior parte do percurso a Rota das Frutas, pensada para quem leva o ciclismo a sério como esporte, embora certos trechos de seus 75 quilômetros possam ser explorados também por quem curte fazer turismo sobre duas rodas – dispensando a ajuda de motor.
Criada pela CCR com apoio do Governo do Estado de São Paulo, a ciclorrota conta com 108 placas de sinalização para indicar o caminho a ser seguido pelos ciclistas. Não é ciclovia, vale lembrar, afinal não há uma separação física em relação ao restante do trânsito.
A Rota das Frutas é feita por ruas, avenidas e estradas de Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba, podendo ser iniciada em qualquer ponto do caminho. Ela vem para servir de alternativa mais segura aos ciclistas que andam pelos acostamentos de rodovias como Anhanguera e Bandeirantes.
Quem fez o percurso o definiu como bonito e também desafiador. Os 75 km são cheios de morros – a altimetria acumulada é de 1.400 metros. Bem puxado, por exemplo, é de Jundiaí a Louveira pela estrada velha, a Vereador Geraldo Dias. Mas o ciclista em Louveira conta com ponto de apoio na antiga estação de trem, com banheiro e até disponibilizando durante o dia ferramentas e bomba para encher pneus, espaço mantido pela prefeitura. Em Vinhedo o ponto alto é o Cristo Redentor, de onde se vê as cidades vizinhas. Já em Itatiba tem barraquinhas que vendem água, frutas etc.