Com mais de 50 atividades orientadas por professores, de artes e movimentos até temas técnicos e orientações pessoais, passando por história e idiomas, foram 20 anos de atuação do Centro de Educação e Lazer para a Melhor Idade, o Celmi, em Jundiaí. Uma iniciativa lançada por Eusébio dos Santos que começou com 35 alunos e superou mil em seu final. A despedia foi nesta quinta-feira, 27 de abril, com lançamento de livro de memórias e homenagens.

O livro conta um pouco do trabalho desenvolvido ao longo do tempo e traz detalhes do espaço de convívio para pessoas acima dos 40 anos de idade que teve como sua sede o Complexo Fepasa.

Eusébio segue agora com o Instituto Envelhecer com foco em políticas públicas para a terceira idade e também no resgate ferroviário de Jundiaí, atenção especial à restauração da Estaçãozinha. Ele faz parte da Associação de Preservação da Memória da Companhia Paulista e coordenou a publicação de dez edições do livro “Meu Pai Foi Ferroviário” (envolvendo quase 700 famílias).

A educação e o lazer desse pessoal mais velho fica com o Celeti, que foi lançado por Eusébio junto com Orlinda Silva, que é quem o comanda agora.

No evento desta quinta, diferentes personalidades que fizeram parte dessa história de duas décadas foram homenageados em grupos, como os de trabalho e cidadania. Miguel Haddad, o três vezes prefeito, recordista, recebeu placa de mérito. Outros políticos também foram lembrados, entre eles o gestor de Finanças, José Antonio Parimoschi, que discursou por 7 minutos sobre passado, presente e futuro de Jundiaí. Eusébio o apresentou como a primeira pessoa com quem conversou em sua chegada aqui e que foi fundamental para o Celmi. Recebeu a placa das mãos da menina Manuela Rossetto, uma indicação de que é o caminho do futuro.

Em resumo, Parimoschi disse que “Jundiaí é a 15ª maior economia do Brasil, que soma 5.570 cidades, a sexta de São Paulo, que é a locomotiva do país. Cidade de desenvolvimento econômico sim, mas que reconhece seus valores, que são suas pessoas, elas é que fazem nossa história. Hoje somos a Cidade das Crianças e estamos mostrando isso ao mundo todo. E orgulhosos, porque aqui a intergeracionalidade funciona muito bem, a politica da infância anda junto com o desenvolvimento saudável de todos. Mas sabemos que ainda temos que melhorar muita coisa no que se refere a oportunidade para idosos em saúde, moradia, mobilidade e outros, um desafio enorme em um país que vem envelhecendo muito. Só que há uma grande diferença entre Jundiaí e o Brasil: é que sabemos o que fazer, temos um plano para o envelhecimento pautado na qualidade de vida”.

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