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Celular foi rastreado, mas corpo segue debaixo da lama
Jundiaiense é uma das 65 pessoas que seguem desaparecidas em Brumadinho
“O celular dele foi rastreado e localizado na profundidade da lama, mas ainda não se conseguiu tirar o corpo”.
A frase de Silvia Helena, mãe de Luis Felipe Alves, mostra bem que a esperança não é mais para que se encontre o jundiaiense com vida após a tragédia de Brumadinho, mas que se tenha um corpo para enterrar dignamente.
Depois de 78 dias do desabamento da barragem (em 25 de janeiro), a Defesa Civil de Minas Gerais diz que são 225 as mortes confirmadas no desastre da Vale do Rio Doce, sendo que 68 pessoas continuam desaparecidas, entre elas o engenheiro que será lembrado neste sábado (13) em sua cidade natal.
Silvia não foi a Brumadinho, optou por não ver o mar de lama que a cidade na região metropolitana de Belo Horizonte se transformou. Já o pai de Luis, João Miguel, e o irmão, João Augusto, foram para lá e ficaram vários dias tentando ajudar nas buscas, tudo em vão.
A procura pelos desaparecidos prossegue e mobiliza nos últimos dias cerca de 130 bombeiros em mais de vinte frentes de trabalho e com cem máquinas pesadas ajudando na remoção de terra, lama e entulhos.
Foto: reprodução Facebook