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Deputado Miguel defende isolamento, diferente do que quer Bolsonaro
Jundiaiense se prepara para votar à distância pela primeira vez nesta quarta
Edu Cerioni
O deputado federal Miguel Haddad não tem a mesma linha de raciocínio de Jair Bolsonaro, que fez pronunciamento em rede nacional discordando da quarentena e outras medidas adotadas em estados, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, para conter o coronavírus. O presidente quer que escolas sejam reabertas, que as pessoas voltem às atividades normais nas ruas. Ele voltou a falar em histeria por conta de “gripizinha, resfriadinho”.
Eis o que pensa Miguel: “A experiência demonstra que os países que adotaram o confinamento de sua população, como a Coreia do Sul e a China, tiveram êxito no controle da pandemia. Essa é a orientação da OMS e dos profissionais de saúde do mundo todo. A economia, como apontada pelo presidente, deve estar entre nossas prioridades, em especial o socorro aos profissionais autônomos, micro e pequenos empreendedores. Mas, neste momento, o isolamento deve ser cumprido para que possamos vencer essa batalha o mais breve possível.”
Miguel Haddad está fazendo sua parte, ficando em casa, aqui em Jundiaí, embora ligado nas coisas que acontecem no Brasil e de olho no Congresso Nacional, em Brasília.
Nesta quarta-feira (25), ele e os demais deputados federais vão usar pela 1ª vez o SDR (Sistema de Deliberação Remota), um conjunto de softwares que exigiu muito tempo de estudo e preparação nos últimos dias para que ocorra uma votação segura.
Miguel declarou em vídeo no Facebook que defende a redução de salário dos políticos para que se coloque mais dinheiro na guerra ao coronavírus.