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Jundiaqui

 Mark William: 500 dias de ACE em meio a pandemia e na luta para fomentar o comércio
3 de junho de 2021

Mark William: 500 dias de ACE em meio a pandemia e na luta para fomentar o comércio

A quinta-feira é de aniversário do presidente da associação comercial e de balanço dos trabalhos no JundiAqui

Edu Cerioni

A ideia de conversar com Mark William Ormenese Monteiro por conta de seus 500 dias à frente da Associação Comercial Empresarial de Jundiaí foi diferente do que o imaginado. É que a equipe da ACE aproveitou meu pedido de entrevista para surpreender o presidente e antecipar a comemoração de seu aniversário. Foi um parabéns em tempos de pandemia, com distanciamento grande, máscara, sem apertos de mão ou abraços, mas marcante para esse geminiano determinado, franco e ambicioso.

O advogado que foi vice e assumiu em janeiro de 2020 – “Fui chegando junto com o vírus, com respeito mas sem medo” -, contou um pouco sobre seu trabalho, desafios vencidos e planos adiados, além de sonhos futuros. “Com vacina logo para todos”, reivindica.

Ele recorda que recebeu o bastão de Elton Monteiro (apesar do mesmo sobrenome não são parentes) e com sua diretoria traçou diversas metas, mas que em questão de semanas já foram mudando à medida que o novo coronavírus crescia e ameaçava vidas, criando barreiras para negócios.

“O Ricardo Amorim, economista renomado, veio falar para 600 associados no final de 2019 e não existia vírus, não havia espaço para dúvidas. Só falávamos de grandes expectativas e oportunidades. Mundo louco esse!”.

Mark completa neste feriado de Corpus Christi, 3 de junho, 43 anos. É pai de uma arquiteta de 23 e de algumas boas novidades lançadas pela associação nos últimos meses, mais na base do virtual do que o olho no olho. Todas com o “ace” no final do nome, como Unace e Inovace. E logo virão outros projetos.

A primeira pergunta é sobre este Dia dos Namorados 2021, outro com restrições por conta da Covid-19 e, portanto, de dúvidas sobre o desempenho do comércio jundiaiense, cujo resultado mexe com o humor dos associados da quase centenária entidade. Vai dar negócio? “Vai ser um Dia dos Namorados mais acanhado em vendas que o do ano passado, pelas nossas previsões queda de meio por cento. E aquele já não foi bom. Mas comparando com os últimos meses deste ano, teremos um crescimento. Quando se pensa em tudo que a doença trouxe e ainda provoca, é um fio de esperança”.

Mark fala com base em pesquisas. Foram ouvidos 857 consumidores para ajudar a melhorar as apostas do comércio para essa que é uma data Top 3. É resultado do Instituto de Dados criado em sua gestão com o objetivo de fornecer informações para que comerciantes tomem decisões certas.

Uma dessas certezas é de que o comércio de rua nunca vai fechar. Outra é que o comprador cada vez mais quer informações por meios digitais antes de definir suas compras. “Isso significa que o tradicional tem que buscar ajuda na tecnologia. E a ACE aposta no Inovace para ajudar o associado”.

O presidente lembra que o Inovace está aí para ensinar como o empreendedor pode adaptar o seu negócio para a venda de produto físico, usando o potencial do digital com estratégia e lucratividade. “Temos que inovar, porque os gigantes estão todos na palma da mão, em celulares, nas redes sociais… Os pequenos também podem pensar grande, a internet tem infinitas ferramentas para nos ajudar”.

Mark William vai fazer sua parte para mexer com o comércio da cidade neste 12 de junho. Conta que vai presentear Cibele com uma joia. Primeiro vai pesquisar e depois quer ir ver com os próprios olhos o que está comprando. Conhecendo a esposa, tem certeza de que ela também vai fazer o mesmo para escolher e comprar um presente para ele. Esse é o grande desafio da ACE, juntar dois mundos nas nuvens e ruas de Jundiaí.

Esses tempos de pandemia são comparados por ele como de mar revolto e que exigem um bom timoneiro. “Tenho uma equipe forte, de técnicos e juntos sempre trabalhamos para superar o mar bravo. Se ainda vai longe? Não sabemos, estão falando em terceira onda da covid. Temos que nos preparar e viver cada dia da melhor forma”.

Voluntário como toda sua diretoria, Mark conta que cobranças aparecem de todos os lados. Diz que o comércio é quem mais está sendo prejudicado na pandemia e que a associação é a casa do comerciante, “assim nada mais justo que as cobranças ocorram aqui dentro. Mas ao invés de desanimar, servem para nos empurrar na busca de soluções”.

Se a solução está com o poder público, então o jeito é ir atrás de respostas dos órgãos responsáveis. “Buscamos sempre estabelecer um diálogo e suprir as demandas. Logo no começo já procuramos a Prefeitura para falar em enfrentamento de guerra e veio a força tarefa contra a covid. Estamos atentos e sempre ajudando Jundiaí a tomar a melhor decisão para todos”.

Mark acredita que a união faz a força e cita a Unace como exemplo, um canal em que grupos promovem negócios entre seus participantes, certificando e melhorando a performance do empreendedor. Empreendedor esse que encara dificuldades financeiras, mas que não abandonou sua associação. “Negociamos parcelas atrasadas, congelamos a mensalidade, fizemos ações para manter o quadro e isso aconteceu de forma surpreendente. Acredito que a pandemia colocou a ACE em evidência por seu trabalho pelo comércio e isso refletiu na manutenção dos associados”.

O que lhe espera nos próximos meses, Mark sabe que são inúmeros desafios, alguns previsíveis e outros inimagináveis que a pandemia ainda vai trazer.  “De certo vai ser de muito trabalho e isso eu encaro sem medo”.

Mark é formado em Direito, com pós-graduação em Direito Cível e Contratual e MBA em Gestão Empresarial. Nasceu na Vila Artens, tem escritório na Vila Liberdade e vê Jundiaí como cidade diferenciada, privilegiada por sua localização e recheada de maravilhas.

Em tempo: Mark ganhou de presente cervejas gourmet e ficou feliz porque os colaboradores o conheciam bem, sabiam de seu gosto, algo que só vem com o tempo de convivência.

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