Número de mortos e contaminados não para de subir e hospitais beiram superlotação

A Prefeitura de Jundiaí informa que, nesta sexta-feira (19), oito óbitos foram contabilizados de residentes na cidade causados pelo novo coronavírus. Foi neste mesmo dia do ano passado que a cidade registrou os dois primeiros casos positivos para a doença que soma 29.026 infectados e 696 óbitos.

Os mortos do boletim desta sexta são quatro mulheres e quatro homens com idades entre 38 e 88 anos, sete deles que estavam internados no Hospital São Vicente de Paulo e um em hospital particular da cidade, cujo nome não foi revelado. O São Vicente, por sinal, ampliou pela sétima vez no mês o numero de leitos, sendo mais cinco deles de UTI.

O apelo das autoridades é de que a situação é grave e que o jundiaiense evite aglomerações. Esperava-se endurecimento maior para conter a circulação de pessoas na cidade, que figurou em último lugar no isolamento social entre os municípios paulistas esta semana, mas ficou apenas na ameaça de que haverá mais fiscalização nas ruas.

Com somente 39.527 doses de vacinas aplicadas, menos de 5% do necessário, a administração anunciou que tem recursos para adquirir cem mil doses por intermédio da Frente de Prefeitos por conta da demora do Ministério da Saúde em promover a imunização nacional.

Jundiaí, inclusive, quer saber quantos profissionais de Saúde ainda não foram vacinados e para isso abriu cadastro até a segunda-feira, dia 22 de março, para médicos, enfermeiros, técnico e auxiliar de enfermagem, odontólogos, auxiliar de saúde bucal/técnico de saúde bucal, fisioterapeuta, biólogos/biomédicos que atuam diretamente em serviços de saúde; farmacêuticos, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeuta ocupacional, nutricionista, assistentes sociais que trabalhem diretamente em serviços de saúde; educador físico que trabalhem diretamente em serviços de saúde e médico veterinário.

Ainda devem se cadastrar os profissionais de apoio aos serviços de Saúde como auxiliares de consultório veterinário, recepcionistas, segurança, trabalhadores da limpeza, cozinheiros e auxiliares de cozinha, motoristas de ambulância e balconistas de farmácia. É exigido comprovante de vínculo de trabalho formal (empregatício) ativo.