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 Para repensar os próprios tabus, por Aline Bergamini
14 de dezembro de 2022

Para repensar os próprios tabus, por Aline Bergamini

Um pouquinho da História do Prazer e da Castração dos Prazeres do Corpo e de que maneira ele pode interferir na nossa saúde mental

Nos Século IV existia o “mal feminino” chamado pelos médicos da época de histeria. Mulheres com essa “doença” tinham crises físicas como palpitações, dificuldade para respirar, cegueira e paralisias dos membros, dentre outros sintomas que eram incompreensíveis pela medicina primitiva da época.

Estes médicos atribuíam a “doença feminina” a um possível fenômeno que fazia o útero girar dentro do corpo… e para tentar fazer ele voltar ao lugar, manuseavam com afinco os genitais femininos e perceberam uma reação um tanto quanto interessante em suas pacientes que chegavam a um ápice que eles denominaram paroxismo!

Bingo!!! Encontram um tratamento para lá de efetivo!

Mulheres histéricas em duas ou três sessões de “massagem” intima se curavam da histeria!!!

Só que os “pobres” médicos ficavam com as mãos cansadas depois de atender algumas pacientes e inventaram uma máquina que fazia isso por eles em menos tempo e de forma efetiva… surgia assim o primeiro vibrador!

Os anos passaram, os nomes mudaram, mas o fenômeno nunca deixou de existir.

Histeria virou crise de ansiedade e síndrome do pânico, depressão… tratamento para histeria agora é chamado de masturbação, o paroxismo se transformou em orgasmo!

Mas, infelizmente, muitas mulheres continuam a não se tocar por repressão social e religiosa, e muitos homens ainda continuam achando inusitado uma mulher chegar ao clímax, porque muitos deles não sabem como proporcionar tal reação na companheira.

A abstinência do prazer sempre vai ser um estopim para crises e doenças de ordem emocional, psicológica e até mesmo física. É importante repensar sobre os próprios tabus, uma vez que estes podem afetar diretamente ou indiretamente a saúde mental e a felicidade do indivíduo.

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