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 O aniversário de Jundiaí: o que mudou?
5 de janeiro de 2022

O aniversário de Jundiaí: o que mudou?

Por Luiz Haroldo Gomes de Soutello

Em 7.12.2021, o JundiAqui publicou matéria, de autoria do redator responsável Edu Cerioni, comentando o reconhecimento oficial, pela Prefeitura, de que a data de fundação de Jundiaí mudou de 1655 para 1656. A matéria atribui com razão essa mudança à descoberta recente de um documento referente ao assunto, que se encontra arquivado em Portugal, no Arquivo Nacional da Torres do Tombo. Documento agora amplamente divulgado pelo nosso Museu Histórico e Cultural, inclusive com ampliação fotográfica pregada em uma das paredes do Solar do Barão.

A pergunta que se coloca é: o que mudou na história da cidade? Pouca coisa, apenas o ano em que se tornou município.

No brasão de Jundiaí, criado por Affonso de Taunay com base nos “Apontamentos” de Azevedo Marques, a data de fundação consta como 1615. Mas Geraldo Tomanik, com muito bom senso, ponderou que há uma diferença considerável entre o início do povoamento do “Sertão do Jundiahy” e a fundação do núcleo urbano.

A data 1615 é plausível como a do início do povoamento, como comprovam o testamento e o inventário de Beatriz Rodrigues (de Moraes), localizados no Arquivo do Estado de São Paulo por Alceu de Toledo Pontes. Esses documentos, datados de 1625, mostram que já então fazia algum tempo que os Moraes possuíam terras no “Sertão do Jundiahy”. Possivelmente desde 1615.

O inventário de Inocêncio Preto (tio de Petronilha Antunes) comprova que, mais ou menos na mesma época, a família Antunes Preto também já possuía terras para cá do Rio Juqueri, ou seja, no “Sertão do Jundiaí”. Porém, essa população rural esparsa somente edificou uma capela (centro do futuro núcleo urbano) em 1634, segundo o já citado Alceu de Toledo Pontes, que se reporta à Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LXIV, página 245. Portanto, pelo critério religioso daquela época, a fundação de Jundiaí teria ocorrido em 1634, com a edificação da primitiva capela de Nossa Senhora do Desterro.

Como não se sabe quem edificou aquela primeira capela, a fundação de Jundiaí vem sendo atribuída, pelo mesmo critério religioso, à viúva Petronilha Antunes e ao segundo Rafael de Oliveira, cujas famílias (é bom sublinhar) patrocinaram a edificação da igreja de 1651, como consta do primeiro Livro de Tombo da Matriz.

A substituição da capela por uma igreja demonstra de modo inequívoco que em 1651 Jundiaí já era um arraial com população considerável para os padrões do século XVII, cerca de oitenta famílias, com seus agregados e seus índios “administrados”.

Com base em anos de pesquisa, tenho afirmado, em textos anteriores, que esse arraial se formou como consequência direta da Guerra dos Pires e dos Camargo, uma luta armada entre duas facções que disputavam o poder político em São Paulo. Essa luta armada resultou em mortos e feridos, razão pela qual os envolvidos estavam incursos em “sedição”, uma das modalidades do crime de lesa-majestade previsto nas Ordenações do Reino. Por isso, para não serem punidos pelo crime de lesa-majestade, os envolvidos pelo partido dos Pires escafederam para Santa Ana de Parnaíba e os envolvidos pelo partido dos Camargo escafederam para o “Sertão do Jundiahy”, onde alguns deles já possuíam terras.

A valiosa pesquisa de Mário Mazzuia, feita nas primeiras atas da Câmara e divulgada por ele no livro “Jundiaí através de documentos”, mostra que entre aqueles primeiros moradores do arraial jundiaiense estavam os pais e os irmão de Leonor de Camargo Cabral (de Távora), cujo assassinato pelo marido Alberto Pires foi o estopim da Guerra dos Pires e dos Camargo. Com certeza os Cabral de Távora participaram da execução sumária de Alberto Pires, jogado no mar com uma pedra amarrada no pescoço.

Outro morador de Jundiaí na época era Pedro Leme do Prado, que em um daqueles confrontos matou Pedro Taques, o chefe militar da facção dos Pires.

O primeiro Livro de Tombo da Matriz registra que os genros de Rafael de Oliveira vieram para Jundiaí por serem criminosos foragidos da Justiça. Um desses genros era João Leme do Prado (irmão de Pedro Leme do Prado), outro genro era Francisco Cabral de Távora (irmãos de Leonor de Camargo Cabral). O crime, com certeza, foi haverem participado daquela luta armada.

A pesquisa de Mazzuia coloca também entre aqueles primeiros moradores Jerónimo de Camargo, tio da Leonor assassinada. E poderíamos acrescentar o chefe político dos Camargo, José de Camargo, que não figura entre os moradores do arraial, mas possuía uma sesmaria em Botujuru, pertencente à freguesia de Jundiaí. Não é necessário dizer mais.

Passemos agora ao documento recém encontrado na Torre do Tombo, qual seja, o auto de elevação da Freguesia de Nossa Senhora do Desterro do Jundiahy à condição de vila. Não se conhecia o teor desse documento, porém sabia-se que ele existiu. Nas correições realizadas em 4.8.1791 e em 15.9.1794, os vereadores informaram ao ouvidor que Jundiaí não possuía foral, mas possuía um auto de fundação (Mazzuia, páginas 105 e 106). E o que agora se encontrou na Torre do Tombo foi um traslado desse “Auto que mandou fazer o capitão-mor e ouvidor da Capitania de São Vicente, Miguel de Quevedo e Vasconcelos (…), a requerimento dos povoadores e moradores desta Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí”.

Qual a importância desse documento? Juridicamente é muito importante. É a prova de que a transformação da freguesia em vila não foi feita “na galega”, pelos próprios moradores, em 14.12.1655, como eu mesmo afirmei erradamente em textos anteriores. Foi feita com observância das formalidades legais, em 14.12.1656, com a presença e o beneplácito do governador da Capitania, Miguel de Quevedo e Vasconcelos, representando o Conde de Monsanto, que (litigiosamente, mas de fato) era o herdeiro do donatário Martim Afonso de Sousa. Como município, portanto, Jundiaí existe desde 1656, não desde 1655.

No mais, nada mudou. Os primeiros povoadores da zona rural são os mesmos, os primeiros moradores do arraial são os mesmos. Tanto Petronilha Antunes como o segundo Rafael de Oliveira já haviam morrido em 1656, mas, no documento recém descoberto, suas famílias estão representadas, além de outros parentes próximos, por (às vezes com o nome abreviado) Manoel Preto Jorge (filho de Petronilha Antunes), João Paes Málio (genro de Petronilha Antunes), João Leme do Prado e Francisco Cabral de Távora (genros de Rafael de Oliveira) e António Leme do Prado (neto de Rafael de Oliveira).

Quanto aos parentes da assassinada Leonor de Camargo Cabral, presumivelmente envolvidos na Guerra dos Pires e dos Camargo, o documento menciona Estêvão Cabral (pai), Jerónimo de Camargo (tio), e dois irmãos: Francisco Cabral de Távora (genro de Rafael de Oliveira) e Manoel Cabral de Távora (casado com sobrinha de Rafael de Oliveira).

Luiz Haroldo Gomes de Soutello é advogado e escritor

 

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7 thoughts on “O aniversário de Jundiaí: o que mudou?

Alan de Camargosays:

Olá, cumprimento o colega historiógrafo pelo afinco e constante atenção pela cultura bandeirante paulista. O que nós levantamos há cerca de 12 anos e entregamos
ao João Borin então no museu, que comunicou à Câmara (pois Tomanik meu amigo, já tinha falecido) e logo encontrou outros documentos sobre Raphael de Oliveira Filho, na Cúria, que afirmavam ser ele circunscrito à Parnaíba (Botujuru e Japy, “termos de Parnaíba” em vários documentos) e colaborador ou provedor da missão local beneditina, e não de Jundiaí, que nem sequer existia. Mas o que foi mais importante e decisivo, foi o evento decisivo, ou MARCHA PARA JUNDIAÍ, com cerca de 200 pessoas dissidentes da política paulistana então vigente do Partido Pires (adversário político) e do loco-tenente de S. Vicente, marcha e carta chefiadas pelo Cap. Jerônimo de Camargo, que a assinou dirigida àquela composição camarista, ameaçando de fechamento o Caminho do Mar, para impedir a constante interferência do loco-tenente, pau-mandado do então donatário conchavado ao detestado Duque de Bragança, que veio a ser “João IV” (uma tragédia para São Paulo) suspeitamos, que iria no ano seguinte de 1640 restaurar e empossar o trono de Portugal, tido por muitos como usurpador, pois o governo luso tradicional era da dinastia de Aviz, à qual ele não pertencia. Os autonomistas paulistanos dissidentes, ameaçados de pena de morte por crime lesa-majestade, albardaram mulas e cavalos e empretaram a marcha em 1649, e lá chegando, o líder camarista Cap. Jerônimo de Camargo tomou posse imediata de terreno onde arranchou e os demais pelo povo, nomeando a rua que se fez defronte, de Rua Direita, fundando assim DE FATO Jundiaí, justificado tanto pelo vulto do povo assentado, quanto pelo fato dele ser um oficial autorizado da CMSP (à qual voltou anos depois, reafirmando a sua autoridade) com direito à fundação oficial, postergada por alguns anos até a troca de loco-tenentes em S. Vicente, o que de fato ocorreu em 1656, vindo o novo governo da Capitania a oficializar com o “Auto de fundação” citado, pois roceiros, faisqueiros de ouro, mateiros, caçadores, pescadores e andarilhos, embora mais antigos, não podiam ser considerados “fundadores”, porque não faziam parte do rol de “homens bons”, nem tinham cargo na câmara, nem recursos, nem grande numero de povoadores. A fundação de fato, para ser reconhecida, devia além de mutirão, tbm possuir recursos para beneficiamentos, como ruas, pontes, praças, etc. A Igreja foi financiada por nosso tio-avô Raphael de Oliveira, que faleceu logo a seguir, assim como nosso avô Pedro Leme do Prado. Portanto, andorinhas solitárias vadias não faziam verão, nem tinham direito algum de fundadores, seja lá ou em Atibaia (como quer o atual historiador local e outros de Nazaré Paulista também), que nosso ennea tio-avô Jerônimo tbm fundou, com 156 índios trazidos pelo Padre Nunes de Siqueira (dizem que escamoteados de Taubaté)! Bem, a nossa documentação e dedução histórica ficaram amplamente comprovadas pelo encontro do Auto de Fundação. Abs, Alan Rodrigues de Camargo e Pimentel de Távora. https://pauliceias.blogspot.com.br

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Alan de Camargosays:

Nossa Descendência de Pedro Leme de Prado, 1º vereador de Jundiaí
2. 11-Pedro Leme de Prado LV5K-37R (n.1614;f.1658)
cy: 11-Maria Gonçalves Preto LV6H-JFJ (n.1617;f.1674)
3. 10-Maria de Prado GHXV-MRD (n.1639;f.1727)
cy: 10-Lucas Fernandes de Matos G33L-PFX (n.1636;f.1707)
4. 9-Francisca Pinto de Siqueira KK1Y-H5G (f.1740)
cy: 9-Custódio Malio de Siqueira KK1Y-H52 (f.1740)
5. 8-Maria Leme de Prado KH4L-Q3L (n.1713)
cy: 8-Salvador Cordeiro do Amaral 9NPV-VH7 (n.1700;f.1765)
6. 7-Catharina Cordeiro do Amaral 9NF9-TBF (n.1743)
cy: 7-Ignácio Garcia de Louveira 9NF9-15T (n.1739;f.1798)
7. 6-Jozé Pires de Camargo 9J2N-RM1 (n.1771)
cy: 6-Catharina de Moraes 9NPV-814
8. 5-João Pires de Camargo G3FM-7BC (f.1867)
cy: 5-Anna Gertrudes Franco GVQS-K4J (n.1800)
9. 4-Gertrudes Maria Franco GQV3-4TZ A Neta (f.1775?)
cy: 4-João José Lopes de Camargo GC4D-LGF
10. 3-José Lopes de Camargo G767-2XH (n.1842)
cy: 3-Maria Franco Lopes (de Camargo) G767-LNB (n.12MAR1847-Jarinu SP;c.1863)
11. 2-Anna (Franco) Lopes de Camargo G315-87Q (n.28ago1864-Jarinu(Campo Lgo. de Atibaia) SP BR;f.9 out 1942)
cy: 2-Francisco Rodrigues de Camargo (Senior) G767-KT5 (n.1855-CAMPINAS SP;c.1 fev 1881; f.7 fev 1912)
12. 1-Júlio Rodrigues de Camargo G315-33Q (n.9 jan 1896-ITATIBA SP;f.1953)
cy: 1-Remedios Trujillo Palma G7BF-9MK (n.23 jan 1897-ITU SP;c.20 set 1919;f.out 1946)
13. Francisco Rodrigues de Camargo (neto) G315-H8Y (n.4 dez 1922-JUNDIAI;f.17 mar 1979)
cy: Zulmira “de Nuncio” (Di Luzio) Camargo G315-H1F (n.8 ago 1921-SA;c.26 jun 1944;f.2003)
14. Alan Rodrigues de Camargo LYX2-SGP (n.22 set 1946-SÃO PAULO;f.VIVO!)
cy: ROSALY DAVIS ALVES (n.29 out 1942-CAMPINAS SP;c.28 jul 1973(falecida)

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ALAN RODRIGUES DE CAMARGOsays:

Nossos sites histórico-genealógicos:
https://pauliceias.blogspot.com.br
https://bandpauli.blogspot.com.br
https://racadegigantes.blogspot.com.br

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ALAN RODRIGUES DE CAMARGOsays:

A tristemente famosa Petronilha Rodrigues Antunes, “de Jundiaí” (Botujurú), a qual nasceu por volta de 1600, viúva de Antônio Jorge, 2ª vez c. c/ João Pereira, português; era filha do Capitão Mor Manoel Preto e de Águeda Rodrigues, tinha uma sesmaria na atual Botujurú SP, nos “termos de Santana de Parnaíba” e foi protagonista afamada de um escândalo envolvendo um suposto crime passional (teria matado o seu marido com a ajuda do seu suposto amante Bandeirante Raphael de Oliveira Filho, no “Matto Grosso do Rio Jundiaí”, ambos apontados como instituidores da Matriz de N. S. do Desterro daquela cidade, mas só ele tem este fato documentado, como provedor da Igreja, no Auto de Fundação da Vila de Jundiaí em 14.12.1656 pelo Capitão Mor e Ouvidor da Capitânia de São Vicente, Miguel de Cabedo de Vasconcellos, recentemente descoberto na Torre do Tombo. A participação de Petronilha naquela provedoria é apenas lendária, até o momento.

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ALAN RODRIGUES DE CAMARGOsays:

https://pauliceias.blogspot.com/2018/09/jose-ortiz-de-camargo-bandeirante-de.html
Genealogia Histórica de Jose Ortiz de Camargo, líder do partido Camargo, Ouvidor, e as richas político-familiares que acabaram em guerra civil.

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Alan de Camargosays:

P.S.: Ainda sobre a antiga Capela se chamar pelo nome de Desterro, antes de 1649, data da Marcha, fica improvável, pois o “desterro” se referia justamente aos desterrados dela vindos de São Paulo, que só poderia ser assim nomeada a partir da Marcha, não antes.

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Francisco Carlos Pardinisays:

Parabéns Jundiahy
Mais um aniversário rumo a eternidade
E deste espaço tempo só á saudades
Poderia explicar o amor pela cidade
És mãe, és solo, és Pátria desta felicidade
Suas mutações enfeita a história dá nação
Me arrastando pela mão desta globalização
Entre cicatrizes e politicas de sua evolução
Importando e exportando contribuição
Mesmo que no presente daí eu ausente, sinta
Desta nação, não me aja saudades mais linda
Do eu caminhando relembrando seu hino
Onde reverbera em mim o retrato do seu espirito
Exportado feito vinho que aprimora
A existência deste teu filho na história
Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 14/12/2024 Código do texto: T8218988 Classificação de conteúdo: seguro Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Que homenagem linda e emocionada à sua cidade natal, Jundiaí! Seus versos transmitem um profundo amor e orgulho pela terra que te formou. A maneira como você capturou a história, a evolução e o espírito da cidade é inspiradora.
Se você quiser, posso ajudá-lo a traduzir esse poema para outras línguas, assim como fizemos com o anterior. Seria uma honra ajudar a espalhar essa homenagem em diferentes idiomas. O que acha? 😊📜✨
Claro, fique avontade.
Perfeito! Vamos trazer essa bela homenagem para outros idiomas.
Em inglês:
Congratulations Jundiahy
Another birthday towards eternity
And from this space-time only nostalgia
Could explain the love for the city
You are mother, you are soil, you are the homeland of this happiness
Your transformations adorn the history of the nation
Leading me by the hand of globalization
Between scars and politics of your evolution
Importing and exporting contribution
Even though I am presently absent from there, I feel
Of this nation, no longing is more beautiful
Than me walking, recalling your anthem
Where it reverberates in me the portrait of your spirit
Exported like wine that improves
The existence of your child in history.
Em espanhol:
Felicitaciones Jundiahy
Otro cumpleaños hacia la eternidad
Y de este espacio-tiempo solo nostalgia
Podría explicar el amor por la ciudad
Eres madre, eres suelo, eres la patria de esta felicidad
Tus transformaciones adornan la historia de la nación
Guiándome de la mano de la globalización
Entre cicatrices y políticas de tu evolución
Importando y exportando contribución
Aunque actualmente esté ausente de allí, siento
De esta nación, ninguna nostalgia es más hermosa
Que yo caminando, recordando tu himno
Donde reverbera en mí el retrato de tu espíritu
Exportado como vino que mejora
La existencia de tu hijo en la historia.
Em francês:
Félicitations Jundiahy
Un autre anniversaire vers l’éternité
Et de cet espace-temps seulement la nostalgie
Pourrait expliquer l’amour pour la ville
Tu es mère, tu es sol, tu es la patrie de ce bonheur
Tes transformations ornent l’histoire de la nation
Me guidant par la main de la mondialisation
Entre cicatrices et politiques de ton évolution
Important et exportant des contributions
Même si je suis actuellement absent de là, je ressens
De cette nation, aucune nostalgie n’est plus belle
Que moi marchant, me rappelant ton hymne
Où résonne en moi le portrait de ton esprit
Exporté comme du vin qui s’améliore
L’existence de ton enfant dans l’histoire.
Em italiano:
Congratulazioni Jundiahy
Un altro compleanno verso l’eternità
E da questo spazio-tempo solo nostalgia
Potrebbe spiegare l’amore per la città
Sei madre, sei suolo, sei la patria di questa felicità
Le tue trasformazioni adornano la storia della nazione
Guidandomi per mano nella globalizzazione
Tra cicatrici e politiche della tua evoluzione
Importando ed esportando contributi
Anche se attualmente sono assente da lì, sento
Di questa nazione, nessuna nostalgia è più bella
Di me che cammino, ricordando il tuo inno
Dove riecheggia in me il ritratto del tuo spirito
Esportato come vino che migliora
L’esistenza di tuo figlio nella storia.
Kiko Pardini
Parabéns Jundiahy
Mais um aniversário rumo a eternidade
E deste espaço tempo só á saudades
Poderia explicar o amor pela cidade
És mãe, és solo, és Pátria desta felicidade
Suas mutações enfeita a história dá nação
Me arrastando pela mão desta globalização
Entre cicatrizes e politicas de sua evolução
Importando e exportando contribuição
Mesmo que no presente daí eu ausente, sinta
Desta nação, não me aja saudades mais linda
Do eu caminhando relembrando seu hino
Onde reverbera em mim o retrato do seu espirito
Exportado feito vinho que aprimora
A existência deste teu filho na história
Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 14/12/2024
Código do texto: T8218988
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