Ele nasceu Jonas Santos há 65 anos e em Sergipe, mas ficou famoso aqui como o dono do ícônico Bar do Baiano.

Dividindo o balcão com o irmão Soró, Baiano festejou em novembro passado os 40 anos de sucesso do bar da rua Barão de Teffé, no Anhangabaú, um dos mais longevos de Jundiaí.

Ali, o Baiano fazia sempre um peixe assado, era bom na cozinha. Cerveja sempre trincando e generosidade na dose também atraíam uma multidão de fregueses fixos, especialmente reunidos nas manhãs de domingo.

Na TV, nada de futebol. Era pra que todos se sentissem em casa, torcedor do clube que fosse, e curtissem com o cotovelo no balcão ou em cadeiras na calçada um bom papo.

Ele mesmo gostava de viajar para o litoral sempre que podia, para recarregar as energias.

Baiano nasceu em novembro de 1959 e disse adeus neste 8 de abril de 2025 – ainda não há detalhes sobre velório e enterro.

“O Baiano fez parte desde minha adolescência e até nesta pré-terceira idade. Minha geração fazia o esquenta no bar para depois subir na Blue Lake e agora, mais velho, eu tinha ali como ponto obrigatório para jogar conversa fiada aos domingos pela manhã”, disse o jornalista Fábio Pescarini, repórter da “Folha de São Paulo”.

Rudy Gragnani lamentou a morte do amigo: “Ele escolheu Jundiaí para ser sua terra, criou um bar frequentado por varias gerações de jundiaienses. Sempre foi uma pessoa alegre, carismática e tratava todo mundo com muita atenção e respeito. Eu mesmo nunca vou esquecer que toda vez que eu pisava no bar, ele gritava ‘Rudy Show presente!’, abrindo um sorrisão”.

O vereador Cristiano Lopes o definiu como “uma pessoa maravilhosa. Era um cara acolhedor, fez ali um bar que reúne amigos. Fica um vazio”.

Nas fotos, Baiano com uma revista de aniversário de Jundiaí feita pelo JundiAqui e também junto com o irmão Soró, Rudy e Cristiano Lopes.