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Olga de Brito deixa saudade
Escritora e professora jundiaiense recebeu medalha da Enciclopédia Brasileira de Literatura
Olga de Brito
Jundiaí *21.9.1932 +18.6.2022
Olga de Brito deixou marcas profundas e importantes na literatura. A dona da Cadeira 19 da Academia de Letras e Artes de Jundiaí, da qual foi fundadora, faleceu no último dia 18, aos 89 anos.
Brilhou como poetisa, escritora e professora. Escreveu até roteiros de radionovelas décadas atrás, quando também cantou no Coral Pio X, outro projeto que ajudou a dar vida. Foi ainda fundadora da hoje desativada Academia Infantil de Letras e presidente da Comissão Municipal de Literatura.
Olguinha formou-se em Pedagogia quando já tinha quarenta anos, isso em 1972. O talento para as letras vinha desde os bancos escolares da Escola Paroquial e Instituto de Educação de Jundiaí,
Logo no primeiro concurso, foi selecionada no Rio de Janeiro ao apresentar uma monografia sobre Duque de Caxias. Foram incontáveis concursos que disputou e muitos os que promoveu, especialmente de poesia.
Foram também muitas as premiações, como a Grã Cruz do Mérito Cultural e o Mérito Juscelino Kubitschek, como se vê na Jundipédia.
Entre os livros que escreveu estão “Amor e Fé” e “Meus Poemas”. Figura em coletâneas como “Mil Poetas Brasileiros” e algumas fora do país, inclusive na Coreia do Sul, além dos EUA e Espanha.
Deixou ainda a letra de um hino, o da Escola Estadual Professor José da Silva Júnior, no Jundiaí-Mirim, musicado por Francisco Pessolano Júnior.
Nas fotos de Edu Cerioni, Olga em 2015, quando da inauguração da Casa Das Letras, que já foi fechada.