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 Dona Mercedes acelerou a solidariedade em Jundiaí
28 de junho de 2024

Dona Mercedes acelerou a solidariedade em Jundiaí

Por Edu Cerioni – Dona Mercedes Ladeira Marchi guardou com carinho recortes de jornais, revistas e fotografias dos anos em que comandou a Feira da Amizade de Jundiaí. Foram duas fazes, uma quando colocou no vocabulário da cidade a palavra solidariedade, no final dos anos sessenta do século passado, e outra já entre 2013 a 2017. Em ambas, conseguiu ajudar a melhorar a vida de muita gente.

Neste 28 de junho de 2024, Dona Mercedes deu adeus aos 98 anos.

A Feira da Amizade foi tão importante para Jundiaí que contou até com a presença de um presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, que participou da abertura da festa em 1971.

Alguns vão torcer o nariz por ser um presidente militar da época da ditadura, para dona Mercedes o importante foi o impulso que essa visita trouxe para que mais dinheiro fosse arrecadado para fazer o bem aos pobres.

Essa história começou em 1969 como Feira da Bondade, rebatizada dois anos depois para Amizade. Enchia o Parque da Uva de voluntários e de gente ávida a se divertir, comer bem e até fazer compras – durante anos, eram vendidos ali produtos importados que tinham sido apreendidos pela Receita Federal, como tênis All Star, um grande sucesso, com verba destinada para entidades assistenciais.

A feira nasceu de uma ideia de dona Mercedes para ajudar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Jundiaí (Apae), instituição que cuidava de sua filha Martha, que tinha Síndrome de Down. E logo na estreia um grande resultado: arrecadação de 169 mil cruzeiros (moeda da época), que serviram para início da construção da sede da instituição na rua Francisco Telles, Vila Arens, entregue em 1971.

Foram anos de solidariedade e, por isso, essa nossa homenagem a uma batalhadora que fez a diferença na vida de muita gente.

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