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Estamos literalmente excluídos
Por Wagner Ligabó
Eles, estes senhores que não merecem respeito, ignoram que existimos e raciocinamos. O que importa é o jogo jogado lá, e tudo se decide lá! A nós, as batatas!
Eles estão “kgando e andando” pra nós. Somos um simples detalhe.
Nunca vi nada igual em minha vida. Antes a Dilma e suas limitações em ser um fantoche, mas agora este personagem vampiresco chamado Temer e os coleguinhas da sua “tchurma” agindo como bem entendem num território que parece ser um país individual, um falso etéreo, um simulacro chamado Brasília, é de enojar.
O dito presidente e sua corja se preocupam em aliciar o Congresso, casa de inúmeros vendilhões, para derrubar as denúncias que são tão claras a quem tudo assiste que só falta desenhar. Ele só se interessa pela “maioria” e nós não fazemos parte dela.
Eles, estes senhores que não merecem respeito, ignoram que existimos e raciocinamos. O que importa é o jogo jogado lá, e tudo se decide lá! A nós, as batatas!
Para com isso meus amores! Vai dar merda! Somos trouxas passivos, mas tudo tem limite!
Enquanto isso o Grendacc, o São Vicente, o HU, todos sem o dinheiro a que têm direito, o desemprego que lamenta-se cada vez mais em meu consultório, a desordem social, o aumento da criminalidade, a perda dos mínimos direitos da moralidade e comportamento. Parece o fim.
É triste, mas tenho que concordar com o que diz um nobre político aqui da terrinha: “Enquanto tiver a grana pro churrasquinho do final de semana o povo não reclama…”
Estou desconsolado e aderi em ser vegetariano. Como dizia meu pai: “Tá faltando gente de culhão!”
Triste Brasil, sem pé, nem cabeça. E sem culhão… Fomos simplesmente excluídos.
Culpa nossa.
Wagner Ligabó é médico cardiologista e vereador