O Discurso do Rei
Pelo Dr. Didi
Colin Firth ganhou o Oscar com o papel de George VI – o rei gago. Filme de 2010 dirigido por Tom Hooper.
O rei tinha problemas de dicção e era apoiado por um fonoaudiólogo. O nosso presidente também tem seus problemas de dicção, mas tem uma especialista em libras.
“Foi sensacional. Duro. Assertivo. Mostrou ao mundo a independência e altivez do Brasil” . Ou melhor seria Brazil.
“Nos fez passar vergonha. Mais uma vez!”
“Trump gostou. É o que interessa…”
“Macron disse que não ouviu.”
“Merkel foi irônica ao bater palmas.”
“Raoni é manipulado.”
“Acabou com Cuba.”
“Não sai do palanque eleitoral.”
“Foi escrito pelo Dudu 03, com auxilio do Bannon e do Olavo.”
“Ele não consegue escrever um parágrafo”, disse o Villa.
Reinaldo Azevedo, Vera Magalhães e Josias de Souza baixaram a lenha. Constantino gostou.
Paixões à parte, nesse confronto diário e cansativo de “direitopatas” versus “esquerdopatas”, sabemos que o país não sairá do buraco no qual se encontra, desde que foi terceirizado pelas empreiteiras a serviço do lulopetismo-peemedebismo com a participação de todos os outros partidos com honrosas exceções, se continuarmos como infantis torcidas futebolísticas.
‘Nemo innocentes!”
A “ISTO É” publicou que congressistas americanos vão dificultar o relacionamento Trump-Bolsonaro após o “discurso do rei”.
José Simão – “buemba, buemba”, chargeou que ” Bolsonaro é igual ao Mick Jagger: “Apoiou Netannyahu e ele perdeu. Apoiou Macri e parece que ele vai perder. Apertou a mão de Trump e ele corre o risco de ganhar um impeachment”.
Após nove meses de mandato a aprovação do presidente só cai nas pesquisas e o foco limita-se a querer exterminar um comunismo que não mais existe e a querer tutelar costumes que são direitos individuais e armar uma milícia particular.
Tristeza por Agatha e outros inocentes trucidados.
Pobre “discurso do rei”.
Até.